sábado, 10 de janeiro de 2009

Não é nada

Há de se admirar este estado febril das coisas

Imundas, eu digo.
Lindas, ele grita.

Quase nada, na verdade

E eis aí que somos todos tudo
... O que há de belo não se alardeia
Esconde-se com carinho
de mãe.

E se mata com mãos atadas
De mãos atadas, ele berra
Isso não é nada. Relaxa.

Liana Borges

2 comentários:

  1. Pô, você parece ter muito domínio das palavras. Fica com um fluxo interessante. Sabe quando você não se preocupa exatamente com o que está sendo dito, mas gosta do ritmo? É bem assim. Gostei mais das poesias. Beijão, ruiva!

    ResponderExcluir