Há de se admirar este estado febril das coisas
Imundas, eu digo.
Lindas, ele grita.
Quase nada, na verdade
E eis aí que somos todos tudo
... O que há de belo não se alardeia
Esconde-se com carinho
de mãe.
E se mata com mãos atadas
De mãos atadas, ele berra
Isso não é nada. Relaxa.
Liana Borges
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Pô, você parece ter muito domínio das palavras. Fica com um fluxo interessante. Sabe quando você não se preocupa exatamente com o que está sendo dito, mas gosta do ritmo? É bem assim. Gostei mais das poesias. Beijão, ruiva!
ResponderExcluirRelaxa.
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